Textos para Discussão publicados

ISSN 2675-3308

Edição Atual (v. 5, 2024)

 

Número 3 | A INTEGRAÇÃO TERRITORIAL EM SANTA CATARINA: ENTRE O ARCAICO E O MODERNO | João Henrique Zoehler Lemos e Márcio Rogério Silveira

Publicado em: 19/04/2024

Resumo: Eventos climáticos recentes interromperam a BR-101 em Palhoça, no litoral catarinense, causando descontinuidade nos fluxos regionais e nacionais. Essa situação reflete a complexa interação entre fatores naturais e sociais na organização do território e nas redes de transporte catarinenses. Este trabalho busca problematizar a integração territorial do estado de Santa Catarina, considerando o impacto dessas interrupções e a necessidade de planejamento para evitar tais cenários, destacando a importância de relevo, clima e estrutura de transporte na dinâmica econômica e social. O trabalho se divide em duas partes, abordando a evolução da integração territorial e a resposta às interrupções recentes.

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Número 2 | NOVOS ELEMENTOS ESPACIAIS NA RELAÇÃO ENTRE TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO E A EXPANSÃO URBANA DE MANAUS/AM | Thiago Oliveira Neto, Fredson Bernardino Araújo da Silva, Ana Beatriz Castro de Jesus e Ricardo José Batista Nogueira

Publicado em: 15/04/2024

Resumo: A cidade de Manaus apresenta transformações espaciais centradas na estruturação de novos núcleos de produção do imobiliário, marcado pela expansão de condomínios e de consolidação de eixos viários e abertura de novos, assim como, a presença de novas modalidades de transportes de passageiros entre os lugares. Partindo desses dois aspectos atuais, esse texto busca abordar o transporte coletivo urbano da capital amazonense no âmbito da recente reorganização espacial que está vinculada às transformações internas do espaço urbano e que atendem as dinâmicas do setor imobiliário e dos grupos empresariais que atuam no transporte urbano. Para abordar a reorganização do transporte coletivo, realizou-se levantamento bibliográfico e trabalhos de campo na cidade. Após a sistematização das informações, identificou-se que está em andamento uma transformação urbana e uma reorganização do sistema de transporte urbano coletivo pautado em lógicas essencialmente econômicas, com uma característica atual marcada pela expansão do sistema com novas linhas, indicando o avanço da área urbana em direção ao Norte do município.

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Número 1 | ATUAL QUADRO DAS FERROVIAS BRASILEIRAS: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS | Maria do Rosário Rodrigues Pizzo

Publicado em: 02/04/2024

Resumo: Dando prosseguimento às transcrições de trabalhos no tema dos transportes, trazemos agora o trabalho escrito pela economista Maria do Rosário Pizzo, que trabalhou por vários anos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com destaque para a atuação na área de infraestrutura. O trabalho em questão, resultante de comunicação realizada no âmbito do I Simpósio Nacional de Transporte Ferroviário: história e urbanização, evento realizado na cidade de São Paulo, entre os dias 8 e 11 de setembro de 1988, compõe o debate sobre a concessão das infraestruturas à iniciativa privada. O Brasil vivia uma conjuntura complexa na década de 1980. Tratava-se de um grave período recessivo em sua dinâmica econômica e de afloramento dos pontos de estrangulamento no que tange aos serviços de utilidade pública e às infraestruturas de transporte. Ainda, naquele período, quando dos intensos debates relacionados à nova Constituição Federal, a questão privatismo x estatismo tinha no economista Ignácio Rangel uma das mais aprofundadas análises. Entre seus interlocutores, destaca-se Pizzo e sua concordância com a necessidade tanto de um novo aparelho de intermediação financeira para angariar recursos no setor privado, quanto da retomada dos investimentos massivos na rede ferroviária brasileira. Especialmente para os transportes públicos, situados nas mais densas aglomerações urbanas e em outras realidades onde tal tema se mostrava candente.

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v. 4 (2023)

Número 4 | A REPERCUSSÃO DA RETAGUARDA, A MODERNIZAÇÃO POR DENTRO: O PAPEL DAS FERROVIAS NO BRASIL. CONTRIBUIÇÃO À CARTA NACIONAL DE TRANSPORTES | Aziz Nacib Ab'Saber

Publicado em: 15/12/2023

Resumo: Trata-se de uma apresentação realizada no âmbito do I Simpósio Nacional de Transporte Ferroviário: história e urbanização, evento realizado na metrópole São Paulo, entre os dias 8 e 11 de setembro de 1988. Intitulado "A repercussão da retaguarda, a modernização por dentro: o papel das ferrovias no Brasil. Contribuição à carta nacional de transportes", o trabalho foi apresentado em meio à promulgação da nova Constituição Federal de 1988. Diversos intelectuais, técnicos e burocratas do setor ferroviário brasileiro expuseram ideias, propostas e sínteses sobre o quadro do transporte ferroviário brasileiro. Entre outras coisas, o foco era trazer contribuições para a constituinte em processo e à chamada “Carta Nacional de Transportes”. Neste texto, Ab’Saber trata de modo bastante rico e objetivo da formação da rede ferroviária brasileira. Destaca o papel das ferrovias na organização espacial das regiões do país e seus desdobramentos enquanto motor da dinâmica urbana de suas linhas férras.

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Número 3 MARANHÃO: ANTIGO E NOVO | Ignácio de Mourão Rangel

Publicado em: 06/11/1023

Resumo: Uma breve análise da trajetória histórica do Maranhão, desde os tempos do Império, quando se constituía numa das suas mais ricas províncias, passando por suas atividades de decadência/prosperidade/decadência até às novas perspectivas de tornar-se um grande Parque Industrial concentrado na siderurgia e metalurgia em geral.

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Número 2 A DRENAGEM ECONÔMICA E SOCIAL NA INTEGRAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA | Victor Antônio Peluso Júnior (UFSC)

Publicado em: 29/09/2023

Resumo: Este trabalho aponta, entre outras coisas, uma importante inserção do geógrafo, enquanto intelectual e pessoa pública, nas questões candentes do desenvolvimento econômico-social, do planejamento territorial e do Estado. Texto originalmente publicado na coletânea de trabalhos apresentados na II Jornada Social de Santa Catarina, realizada entre 8 e 10 de maio de 1968. Compôs o eixo “integração estadual: transportes”. O eixo foi coordenado pelo engenheiro Antônio Carlos Werner, vinculado ao hoje extinto Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Santa Catarina (DER) e ávido defensor da rodovia BR-282, concebida como a “rodovia da integração catarinense”. O professor Victor Antônio Peluso Júnior – na época professor da UFSC, onde se aposentou em 1979 e lá permaneceu em seu quadro até 1982 (Geosul, v. 8, n. 16) – ficou encarregado de ser o relator no tema “considerações geográficas”, e a partir dele sendo publicado o texto que por ora reproduzimos neste número.

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Número 1 | ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE OS RUMOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Prof. Dr. Márcio Rogério Silveira (UFSC), Prof. Dr. Rodrigo Giraldi Cocco (UFSC) e Prof. Dr. Nelson Fernandes Felipe Junior (UNILA)

Publicado em: 03/04/2023

Resumo: A desvalorização da educação no Brasil tem raízes históricas, relacionando-se à busca por parte das classes dominantes, em reproduzir a força de trabalho sob uma baixa qualidade intelectual, homogeneizando-a e, assim, rebaixando o preço de seu salário. Na educação, o professor detém um papel central, sendo também um potencial conscientizador das massas, outro aspecto inconveniente às classes dominantes. Nessa lógica, quer seja no Ensino Superior ou no Ensino Básico, os professores no Brasil tem sido culpabilizados pelo fracasso escolar e, ao mesmo tempo, forçados a desempenhar um papel de treinamento técnico do aluno para o mercado, em detrimento da importância da educação para uma formação política e crítica. No bojo desse processo, agentes ligados ao imperialismo/neoliberalismo, emanam ações que vão desde a manipulação de teorias pedagógicas, até a imposição de bases curriculares que funcionam como panaceia ante a problemas que são estruturais, como a infraestrutura e o serviço escolares insuficientes na qualidade e na quantidade. “Reformas” curriculares essas que redundam em uma redução dramática de horas de conteúdos clássicos, revivendo a cisão entre a “escola dos pobres”, para reproduzir um exército industrial de reserva alienado e a “escola das classes dominantes”, que preparam para o Ensino Superior. O artigo tem por objetivo debater o status quo da educação brasileira sob múltiplos prismas, buscando assim, tecer analises sobre a totalidade dos problemas que a acometem, destacando que o resultado da depreciação infraestrutural de escolas e universidades produz também uma superestrutura justificadora dessas condições. O resultado do descaso material da atividade educativa não poderia ser outro que não uma depreciação moral do “ser professor” e da própria educação formal.

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v. 3 (2022)

Número 5 AVIAÇÃO REGIONAL NO BRASIL: O DESEMPENHO DA TRANSPORTES AÉREOS CATARINENSE (TAC) - 1949-1965 | Prof. Dr. Alcides Goularti Filho (UNESC)

Publicado em: 15/12/2022

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Número 4 | TRANSBRASIL LINHAS AÉREAS NA TRAJETÓRIA DOS CICLOS DA AVIAÇÃO BRASILEIRA (1955-2001) | Prof. Dr. Alcides Goularti Filho (UNESC)

Publicado em: 01/12/2022

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Número 3 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS EM SANTA CATARINA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A SUA DINÂMICA TERRITORIAL RECENTE | Me. João Henrique Zoehler Lemos (Doutorando em Geografia, PPGG/UFSC)

Resumo: O transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, cuja função central é interligar diferentes cidades situadas nas várias regiões do estado de Santa Catarina, vem manifestando transformações contraditórias no decorrer das últimas décadas, com destaque para a gradual redução no total de pessoas transportadas. Em meio aos problemas históricos, só recentemente o Estado catarinense propôs a reestruturação das operações e a abertura de um processo licitatório dos precários serviços regulares existentes. Diante dessas considerações, levando-se em conta a complexidade da rede urbana do estado e as dinâmicas da circulação que a compõem, este trabalho apresentará alguns aspectos que caracterizam o serviço público de transporte coletivo estadual e trará problematizações diante do quadro atual. A exposição conta com três momentos: no primeiro, há uma síntese do panorama dos fixos e fluxos da aludida atividade econômica; em seguida, algumas questões e críticas acerca da trajetória normativa serão apontadas; por fim, o terceiro item busca destacar as recentes ações do Estado catarinense em busca da saída do estado de crise em que os serviços regulares de ônibus estaduais se inserem.

Palavras chave: Geografia dos Transportes. Transporte público. Interações espaciais. Circulação. Logística.

Publicado em: 23/08/2022

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Número 2 | ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ECONOMIA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE| Prof. Dr. Nelson Fernandes Felipe Junior (UNILA)

Resumo: Este artigo analisa a dinâmica do produto interno bruto (PIB) na América Latina e Caribe nos últimos oito anos, considerando algumas das suas causas, reflexos e desafios. Nesse período a região apresentou taxas baixas de crescimento do PIB, como resultado do neoliberalismo, das reduzidas inversões, do enfraquecimento de políticas públicas indutoras do desenvolvimento econômico e social, da pandemia de Covid-19, entre outros. A atuação eficiente do Estado, a elaboração de um planejamento estratégico e o fomento dos investimentos estatais e privados são imprescindíveis para enfrentar esse cenário adverso. Programas, planos e ações, principalmente durante os momentos de crise, são relevantes para impulsionar o mercado de trabalho formal, os empregos, a renda e o consumo.

Palavras chave: América Latina e Caribe. Economia. Produto Interno Bruto. Planejamento. Investimentos.

Publicado em: 05/07/2022

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Número 1 | A DINÂMICA RECENTE DO TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS EM FOZ DO IGUAÇU | Prof. Dr. Nelson Fernandes Felipe Junior (UNILA) e Fernanda Matos da Silva (UNILA)

Resumo: Este artigo analisa a dinâmica recente do transporte aéreo de passageiros em Foz do Iguaçu. O modal aéreo gerou/gera reflexos nas infraestruturas aeroviárias, nos fluxos e no território, visando atender as demandas corporativas, econômicas, sociais e turísticas. As interações espaciais possibilitadas por essa modalidade de transporte são influenciadas pelas técnicas, modernizações, novas demandas, alterações logísticas e normativas, avanço dos transportes e comunicações, além da dinâmica macroeconômica. Para a realização da pesquisa e elaboração do artigo, foram realizados trabalhos de campo no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, além de entrevistas com profissionais da Infraero e responsáveis pela gestão aeroportuária. Como resultado principal da pesquisa, constatou-se que o aeroporto iguaçuense exerce uma influência (hinterlândia) supranacional, pois atende demandas do Brasil, da Argentina e do Paraguai (região da Tríplice Fronteira), principalmente ligadas ao turismo e ao comércio.

Palavras chave: Transporte aéreo. Foz do Iguaçu. Tríplice fronteira. Fluxos. Passageiros.

Publicado em: 01/02/2022

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v. 2 (2021)

Número 1 | O SETOR PORTUÁRIO DE SERGIPE: ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE O TERMINAL MARÍTIMO INÁCIO BARBOSA | Me. Ronald dos Santos Pereira (UFS)

Resumo: Este artigo aborda o tema sobre os portos/terminais e o transporte marítimo que se destacam nas exportações e importações brasileiras, são relevantes para a produção industrial e agropecuária, estimulam os serviços e o comércio e suprem parte das demandas econômicas e sociais internas. Todavia, o setor portuário de Sergipe carece de modernização e apresenta pontos de estrangulamento que prejudicam a economia do estado. O fomento do transporte marítimo depende do planejamento estatal setorial, dos investimentos infraestruturais (públicos e privados) e das estratégias logísticas. O setor portuário de Sergipe e, especialmente o Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), é pouco dinâmico quando se compara a outros portos e terminais do Nordeste e do Brasil. O setor portuário e marítimo é imprescindível para o desenvolvimento regional, porém os insuficientes investimentos públicos e privados e o modelo de concessão neoliberal prejudicam a economia sergipana.

Palavras chave: Transporte. Importações. Exportações.

Publicado em: 15/07/2021

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v. 1 (2020)

Número 13 | A POLÍTICA NEOLIBERAL NO PARANÁ E A TRANSFERÊNCIA DA COPEL TELECOM AO CAPITAL PRIVADO | Prof. Dr. Nelson Fernandes Felipe Junior (UNILA)

Publicado em: 11/11/2020

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Número 12 | “MALHA AÉREA ESSENCIAL” E O TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS NO BRASIL EM TEMPOS DE PANDEMIA | Me. Lucas Azeredo Rodrigues (Doutorando em Geografia, PPGG/UFSC)

Resumo: Os impactos socioespaciais proporcionados pela pandemia provocada pelo SARS-Cov-2 são incalculáveis. Dentre os diversos setores que sofreram impacto direto, o da aviação comercial merece atenção redobrada. Sem dúvida, o modal foi responsável pela rápida difusão do vírus, mas que nesta sociedade globalizada é fundamental para a integração territorial. Companhias aéreas de todo planeta vêm adotando medidas severas com o intuito de preservar a retomada de operações de forma menos impactante. No Brasil, os impactos são visíveis quando se comparam os primeiros meses de 2020, tanto na tipologia dos fluxos aéreos, quanto nas estratégias logísticas adotadas pelas empresas aéreas, e também nas medidas adotadas para a retomada do setor. Este trabalho objetiva analisar os principais impactos na organização espacial do transporte aéreo comercial de passageiros, assim como identificar as principais estratégias logísticas adotadas pelo setor nesse período crítico entre março e abril de 2020 no Brasil.

Palavras chave: Transporte Aéreo de Passageiros. Geografia dos Transportes. Coronavírus. Covid-19. Geografia da Circulação, Transporte e Logística.

Publicado em: 24/09/2020

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Número 11 | PROCESSOS URBANOS RECENTES EM PALHOÇA/SC | Glauco Martorano Vieira Filho (Mestrando em Geografia, PPGG/UFSC)

Resumo: Este trabalho trata de aspectos relacionados à expansão urbana recente do município de Palhoça/SC, destacando áreas que sofreram intervenções e densificação de sua ocupação a partir dos anos 1990. Dois temas que norteiam a discussão são: o surgimento de novas centralidades e a segregação socioespacial, A exemplo de outras áreas do litoral catarinense, Palhoça tem crescido em número de habitantes e em densificação das atividades econômicas, na esteira do crescimento da Grande Florianópolis. A urbanização engendrada no bojo do avanço econômico é contraditória, pois o mesmo movimento que leva ao crescimento econômico gera concentração de renda: enquanto algumas áreas da cidade são privilegiadas por investimentos públicos e privados outras pelos motivos da densificação da ocupação tornam-se espaços de exclusão, que por motivos relacionados ao crescimento urbano vêm crescer os  problemas por falta de saneamento, empregos formais, educação e saúde de qualidade. Com o aumento do preço do solo há cada vez mais um descolamento entre valor de uso e valor de troca crescente da terra urbana, esse processo apontado ao longo do desenvolvimento da pesquisa estão sendo considerados como aspectos de novas centralidades dentro do espaço urbano palhocense, na medida em que os bairros Pagani e Pedra Branca, junto à ação do poder público passam a desviar a antiga centralidade crescendo como áreas modernas. Os entornos do bairro em tela sofrem com a exclusão através da não ação do poder público, chama atenção, o quanto as contradições podem ser observadas de forma tão candente em espaços tão próximos.

Palavras chave: Nova centralidade. Segregação socioespacial. Palhoça.

Publicado em: 27/08/2020

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Número 10 | A ESTRADA DE FERRO E A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO EM JARAGUÁ DO SUL/SC | Lucas Rodrigo Nora (Mestrando em Geografia, PPGG/UFSC)

Resumo: A partir da inserção do Ramal Ferroviário São Francisco na porção norte de Santa Catarina, a região começa a ter um crescimento rápido, processo alavancado pelas duas Guerras Mundiais e a crise de 1929. A comunicação através da linha férrea possibilitava a chegada de imigrantes e o escoamento de produtos em Jaraguá do Sul. As condições levaram ao adensamento urbano, principalmente nas áreas próximas as estações, transformando a ferrovia e sua infraestrutura em um importante elemento da configuração urbana. Com a chegada de imigrantes com alto poder aquisitivo, possibilitou-se o desenvolvimento da indústria e do comércio, processo que ganha ainda mais força a partir da década de 1950. Mesmo período em que a ferrovia passa a perder investimentos, fazendo com que os agentes produtores do espaço urbano exerçam pressão sobre seus bens, agindo continuamente no processo de descaracterização do centro histórico, comprometendo a compreensão histórica da cidade.

Palavras chave: Espaço Urbano. Formação socioespacial. Ramal São Francisco. Santa Catarina. Imigração.

Publicado em: 26/08/2020

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Número 9 | A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO JOSEFENSE NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS | Me. Tiago Duarte do Nascimento (UFSC)

Resumo: O presento texto apresenta uma breve análise sobre a produção do espaço urbano do município de São José nas últimas duas décadas e teve o intuito de contribuir para compreensão da expansão urbana do município partir da análise da atuação dos principais produtores do espaço urbano utilizando as categorias de forma, função, estrutura e processo elaborado por Milton Santos apresentando como os produtores do espaço urbano públicos e privados modificaram e transformaram esse espaço nas duas últimas décadas.

Palavras chave: Espaço urbano. Produção do Espaço. São José/SC.

Publicado em: 25/08/2020

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Número 8 | ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A REDE URBANA DE SANTA CATARINA | Me. Rafael Matos Felácio (Doutorando, PPGG/UFSC)

Resumo: O texto em questão objetiva apresentar de forma sucinta a literatura sobre a temática – rede urbana e as bases teóricas metodológicas. Será apresentado as concepções teóricas e conceituais dos estudos e metodologias buscando contextualizar com a realidade urbana do estado de Santa Catarina. Para tanto, na parte inicial do texto, foi feita uma breve caracterização da literatura, bem como suas contribuições teóricas, na última parte é dado ênfase nos estudos e caracterização da rede urbana de Santa Catarina. O resultado, portanto, é contribuir com um levantamento da literatura sobre tal temática nas variações escalares e apresentar uma sucinta caracterização da rede urbana de Santa Catarina e suas centralidades.

Palavras chave: Cidades. Rede Urbana. Geografia. Geografia Urbana.

Publicado em: 25/08/2020

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Número 7 | DINÂMICA ECONÔMICA NA REDE URBANA NO OESTE CATARINENSE | Me. Diego da Luz Rocha (Doutorando em Geografia, PPGG/UFSC)

Resumo: A análise da formação da rede urbana no Oeste de Santa Catarina se faz necessária para entender a dinâmica econômica regional, sem deixar de lado o uso da categoria de análise da formação socioespacial de Milton Santos. A presente pesquisa tenta elucidar o processo histórico da ocupação da área em estudo, bem como os desdobramentos deste processo na configuração da rede urbana e suas interações. Para tanto, o uso de livros, artigos e dados estatísticos foram relevantes para confecção das informações, sobretudo, para delimitar as possíveis transformações que a mesorregião Oeste vem sofrendo com redirecionamento dos investimentos nos setores  produtivos do estado. Por fim, a pesquisa se encaminhou no sentido de mostrar a divisão territorial do trabalho, bem como, a hierarquia urbana entre as cidades do Oeste quanto do restante do estado, isto, para demonstrar que muitos municípios fazem influenciam e recebem influências de cidades distantes.

Palavras chave: Formação socioespacial. Rede Urbana. Hierarquia Urbana.

Publicado em: 11/08/2020

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Número 6 | A PRODUÇÃO DE CICLOVIAS EM MARINGÁ-PR | Me. Laís Carla Barbiero (Doutoranda em Geografia, PPGG/UFSC)

Resumo: O presente trabalho, baseado na pesquisa de mestrado desenvolvida na cidade de Maringá-PR, traz uma discussão sobre a relação entre as políticas de mobilidade adotadas para o município em favor dos interesses privados de grupos hegemônicos, bem como, analisa os atuais projetos de mobilidade que estão sendo implementados, a fim questionar sobre sua real função. As estruturas cicloviárias existentes hoje em Maringá foram fruto do acaso, assim, as bicicletas nunca estiveram de fato dentro dos planos do poder municipal. Um dos fatos que comprova isto é a forma como o tema é tratado no Plano Diretor em vigência implantado em 2006 e o discurso que não saiu do papel, bem como a demora em se elaborar um Plano Diretor de Mobilidade Urbana que iniciou as discussões recentemente, abrindo o diálogo com a população em audiências públicas. Em contrapartida, vende-se a imagem de cidade moderna, cuja implantação de estruturas como a ciclovia da Avenida Cerro Azul é categorizada como “a mais bonita do país” pelo site The Summer Hunter em 2018, mas, desconsidera sua funcionalidade efetiva. Isto pode ser entendido, quando analisamos o prolongamento desta mesma via, com registro de óbitos frequentes nos últimos anos, em trechos em que a ciclovia é ausente. Assim, é possível afirmar que tanto as políticas públicas, quanto os projetos desenvolvidos sob a égide do planejamento estratégico urbano, fazem parte da reprodução da lógica do capital em Maringá.

Palavras chave: Mobilidade urbana. Bicicleta. Produção do espaço.

Publicado em: 11/08/2020

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Número 5 | ALGUNS ELEMENTOS PARA DISCUSSÃO DA SEGREGAÇÃO SÓCIO-ESPACIAL NOS MUNICÍPIOS DE ARAQUARI/SC E JOINVILLE/SC | German Gregório Monterrosa Ayala Filho (Mestrando em Geografia, PPGG/UFSC)

Resumo: Neste trabalho foram analisados processos determinantes na organização espacial do município de Araquari e Joinville e as contribuições desses processos na (re)produção de quadros de segregação sócio-espacial. Neste percurso, examinamos relações entre industriários, o mercado imobiliário, grupos sociais ditos excluídos, o Estado e a distribuição espacial das classes sociais no espaço urbano dos municípios de Joinville e Araquari/SC. A partir de pesquisa bibliográfica, observações em campo, tabulação de dados primários e secundários e exame documental de cartografia, instrumentos legislativos e clipagens da imprensa local e regional, analisamos os processos históricos de formação da segregação. Como resultados, identificamos significativa relação entre industrialização e estrutura urbana no recorte empírico. Os industriários, o Estado e o mercado imobiliário, por vezes atuando em conjunto, influenciaram na (re)produção de áreas privilegiadas para as elites, que tendem a se concentrar em Joinville, diametralmente, há maior concentração da pobreza em Araquari desde 1940 até a atualidade.

Palavras chave: Segregação espacial. Espaço Urbano. Agentes (re)produtores do espaço. Araquari. Joinville.

Publicado em: 31/07/2020

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Número 4 | INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO NAS ONDAS DA RADIOIFCWEB: PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO EM TEMPOS DE PANDEMIA | Prof.ª Me. Angela Maria Menezes, Prof. Me. Eddy Ervin Eltermann, Prof. Dr. Nildo Aparecido Melo, Alicia Weber (Discente do Ensino Médio Integrado de Química) e Tiago Kohler Fagundes (Discente do Ensino Médio Integrado de Informática) (Instituto Federal Catarinense - IFC, Campus Brusque)

Resumo: O projeto de extensão radioifcweb, desenvolvido no Campus Brusque, está inserido nas prerrogativas da missão do Instituto Federal Catarinense (IFC) que é permeada pela resolução dos problemas da comunidade e o desenvolvimento das potencialidades regionais, discutindo e apresentando propostas alternativas de comunicação, informação e aprendizagem fundamentada no ensino, na pesquisa e na extensão através de diversos programas da grade da rádio. No contexto da pandemia da COVID- 19, a programação foi reorientada para servir de ferramenta de disseminação de informações e de aproximação com os estudantes que convivem com o período de isolamento social, considerando essa articulação como uma estratégia educacional de estabelecimento de relações com a instituição por meio de atividades remotas, inclusivas e solidárias.

Palavras chave: Extensão. Radioifcweb. Pandemia. Isolamento social.

Publicado em: 10/07/2020

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Número 3 |  VÍRUS EXPÕE FALHA SISTÉMICA NA UNIÃO EUROPEIA | Dr. Paulo  Miguel Madeira (Universidade de Lisboa)

Resumo: A covid-19 encontrou a União Europeia numa situação de dependência externa para obtenção de equipamento de proteção pessoal e com os sistemas de saúde de muitos países debilitados, o que impossibilitou a adoção de medidas sanitárias robustas que não passassem pelo recurso ao confinamento da generalidade da população de muitos países e a paralisação de vastos sectores das suas economias. Gerou-se assim um choque económico sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial, que muito provavelmente agravará as dinâmicas de divergência de desenvolvimento entre países, que ameaça desintegrar a zona euro e a própria UE. Neste contexto, surgem tendências para alguma nacionalismo económico que está a acelerar a desglobalização que se manifestava nos anos mais recentes.

Palavras chave: Covid-19. União Europeia. Falha sistêmica. Desigualdades territoriais. Desglobalização.

Publicado em: 10/05/2020

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Número 2| COMO FICAM AS TAXAS DE INVESTIMENTOS COM A COVID-19? | Me. Janety Ely (UFSC)

Resumo: A recuperação econômica será de forma bastante atípica, especialmente nesse momento de grande imprevisibilidade que o Mundo e o Brasil vem passando. Dados demonstram que a economia já estava em crise antes mesmo da pandemia causada pela Covid-19, porém no Brasil, além da crise ser de ordem econômica, social e sanitária, também é política. Há contradições dentro do Governo Federal que por um lado ensejam na adoção de políticas de austeridade, e há os que defendem o aumento dos investimentos através de obras públicas com investimentos federais ou em parceria com a iniciativa privada. Ocorre que, as políticas de investimento que financiam o desenvolvimento, possuem relação direta com os ciclos econômicos e o momento atual não é de expansão e crescimento, dificultando ainda mais a articulação interna e externa que vislumbre a curto prazo o aumento dos investimentos.

Palavras chave: Covid-19. Investimento. Crise Econômica.

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Número 1 | RELEVÂNCIA DO ESTADO PLANEJADOR E INDUTOR PARA ENFRENTAR A COVID-19 E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS  | Prof. Dr. Nelson Fernandes Felipe Junior (UNILA)

Resumo: Este artigo analisa a importância do Estado planejador e indutor no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e dos seus impactos na economia dos diversos países. A atuação eficiente do poder público, a elaboração de um planejamento estratégico e o fomento dos investimentos estatais e privados são imprescindíveis para enfrentar esse cenário adverso. Programas, planos e ações, principalmente durante o momento de crise, são relevantes para combater a epidemia de Coronavírus, para melhorar os sistemas  públicos de saúde e o atendimento às pessoas infectadas, para a manutenção e geração de empregos, para a distribuição de renda, para estimular a atividade econômica e a demanda efetiva, entre outros.

Palavras-chave: Covid-19. Pandemia. Estado-indutor. Planejamento. Investimentos.

Publicado em: 30/04/2020

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